2018-08-26

- A Evolução da Astrologia - Urano, Netuno e Plutão

Imagem do site: http://cura.free.fr/02domi2.html
Alguns Astrólogos preferem seguir a Astrologia Medieval a qual exclui os Planetas Geracionais ou Transsaturninos (Urano, Netuno e Plutão) além de outros detalhes, como ter uma visão ou modo de interpretação das simbologias com certas diferenças, na verdade, é possível buscar um intermédio entre as duas, o que cada uma tem de melhor, mas, ainda se valendo das inovações (Urano) na Astrologia (Urano).

É interessante perceber que a Astrologia vai mudando com o tempo - antigamente a Mandala Astrológica possuía 8 casas somente (veja o desenho exposto), era o chamado Sistema Octotopos, além das casas se disporem em ordem horária (atualmente é anti-horária), todavia, hoje em dia está amplamente usado e aceito o Sistema Dodekatopos - de 12 casas - na Mandala Astrológica, inclusive, o sistema Octotopos (de 8 casas) nem é mais lembrado, somente revisto por quem se interessa em saber sobre os primórdios e origens históricas da Astrologia, pois era usado em uma época em que o meio onde os seres humanos viviam e suas interações eram mais simples. Mas o que um meio de vida e interações mais simples tem a ver com isso? Veremos mais à frente.
 
"Na antiguidade havia um sistema de oito, em vez de doze casas." (John North: Horóscopos e História)

"A divisão por oito era uma concepção mais antiga que o sistema de doze regiões." (Frank Robbins)

"Deve ter havido uma tradição negligenciada que dividiu o círculo da genitura em oito caixas" (Bouché-Leclercq).

"Os gregos assimilaram o Dodekatopos do zodíaco, começando no primeiro grau de Áries, apesar do fato de que as casas seguem um ao outro de oeste para leste, enquanto a sucessão signo zodical de leste a oeste daí a sua incompatibilidade: não podemos igualar doze signos e doze casas enquanto eles sucedem um ao outro em uma direção oposta " (Cyril Fagan)

A Astrologia evolui - Com o descobrimento dos Planetas Plutão (considerado Planeta na Astrologia), Netuno e Urano eles passaram a fazer parte dos Mapas Astrológicos, podendo ser incluídos em todas as vertentes e ramos da Astrologia, pois, após serem descobertos, primeiramente o Urano (em 1781), Netuno (em 1846) e Plutão (em 1930) e serem estudadas suas influências, deixaram de haver motivos para ignorá-los, considerar que não sejam importantes, exigir que sejam anuladas suas presenças, existência e influências em nossa vida e em um Mapa Astrológico. Não só a inclusão desses Planetas ocorreram, mas também, as interpretações dos Mapas ganharam novos vislumbres, significações e aprofundamentos necessários. Acrescentando, há indícios históricos destes Planetas já serem conhecidos há milênios, um deles é um Selo Sumério datando em torno de 6.000 anos atrás o qual já representava a existência de Netuno, Urano e Plutão no Sistema Solar - veja aqui - entretanto, pode se dizer então que, foram esquecidos e depois redescobertos.

O momento da descoberta (ou mesmo redescoberta) de um Planeta, planetoide, asteroide ou outro corpo celeste qualquer, é muito importante para auxiliar na definição de suas características e formas de interpretações Astrológicas de acordo com os acontecimentos desta época, é como se a partir daquele instante houvesse a necessidade de mais uma representação simbólica a fim de possibilitar entender toda a complexidade e evolução que o próprio Ser Humano passa, ou seja - a tecnologia e o conhecimento da época possibilitaram ir além, ultrapassar barreiras (Urano), consequentemente surge a necessidade de mais uma simbologia Astrológica representativa para essa maior complexidade - é um momento de subir mais uma escada na evolução, não somente material, mas também espiritual (Netuno - descoberto depois de Urano) pois tudo o que está a nossa volta faz parte de "uma prova" com vistas a nos transformar em seres mais autênticos ao revelar as verdades (Plutão), tudo através do amadurecimento, para conseguirmos ir além (além de Saturno - Chronos - Tempo, Karma), contribuindo para a construção de um caráter melhor - seriam provas que avaliam as atitudes e a essência de cada pessoa conforme as diferentes necessidades de evolução presentes no Mapa Natal de cada um - ferramenta originária de vários outros estudos e análises.

Saturno é a representação de Limite na Astrologia, dentre várias e várias outras interpretações, pois é o último Planeta possível de ser visualizado a olho nu e os Planetas após ele são considerados níveis mais elevados da consciência, representando a 8º Superior - Mercúrio tem Urano como 8º Superior - Vênus tem Netuno como a 8º Superior - Marte tem Plutão como 8º Superior - como se um amadurecimento (Saturno) - na sequência: intelectual, interações/relações/emocional e de atitudes (em resumo) - pudessem levar ao alcance de níveis mais elevados de liberdade, interações e domínio (em resumo). Na verdade, essas três energias representadas pelas 8º Superiores, são forças que vão além dos Planetas "mundanos" os quais simbolizam e para alcançar essas "forças" de forma adequada ou sem maiores prejuízos, é preciso "passar" pelos aprendizados de Saturno. Mas atualmente, para nós, já fazem parte de nosso dia a dia todas as formas de tecnologia e inovações (Urano), várias crenças que até provam existir algo além dos sentidos (Netuno), e uma grande busca pela verdade e necessidade de maior consciência no uso do poder (Plutão) - e essas interpretações, dentre várias outras que representam Urano, Netuno e Plutão, fazem grande falta em qualquer Mapa Astral de qualquer "ramo" da Astrologia (médica, horária, kármica, preditiva, etc) que seja analisado, interpretado, avaliado, resultando em uma grande diferença no caso da ausência desses Planetas, correndo o risco de interpretações inadequadas. 

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Um grande Abraço!

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